Aprender a adiar a gratificação: a experiência do marshmallow
A experiência da Universidade de Stanford já tem décadas, mas continua a ser fascinante e divertida de ver: uma criança é deixada num gabinete sozinha com uma guloseima à frente e é-lhe dito que se conseguir ficar uns minutos sem a comer, o investigador vai recompensá-la com duas guloseimas. A forma como cada uma delas reage é registada, e há de tudo: desde os mais impulsivos que querem lá saber do futuro e tratam de engolir o marshmallow imediatamente, até aos que inventam estratégias que os ajudam a resistir à tentação, como virar a cadeira para não ter de encarar a armadilha, ou lambendo-a suavemente, sem a trincar. As conclusões deste ensaio levaram os psicólogos a perceber que as crianças mais pequeninas são, pura e simplesmente, incapazes de adiar o prémio, mas que a capacidade de adiar a gratificação aumenta não só com a idade, mas também com o treino. E que vale a pena treinar, porque as pessoas que são capazes de adiar o prazer são, por regra, mais felizes, serenas e mais altruístas. Mas como é que isto se faz, sobretudo num tempo em que não são só os nossos filhos que querem tudo agora e já, e a internet/telemóveis/jogos nos oferecem tanta coisa em milésimos de segundo? O episódio destas nossas Birras de Mãe dá-lhe algumas estratégias — partilhe connosco as suas. A avó começa logo por dizer que se fosse ela comi-a o logo!See omnystudio.com/listener for privacy information.
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16:38
Avós - como reagir quando os netos nos viram as costas?
É difícil admiti-lo, mas às vezes os netos magoam-nos - por exemplo quando, na presença dos pais, agem como se fôssemos desconhecidos, aparentemente passando uma esponja na cumplicidade do dia anterior, do que rimos e brincamos juntos. Quando berram ou viram as costas, recusando-se a dar-nos a mão para atravessar a rua, agarrando-se como lapas ao colo do pai ou da mãe, como meninos mimados e insuportáveis. Nessas alturas temos de respirar fundo e recordar que o adulto na sala somos nós, e que não podemos amuar como crianças pequenas, muito menos embarcar em chantagens emocionais ou cobranças. Mas às vezes é difícil, e se não estivermos bem “resolvidos”, pode abrir feridas antigas que julgávamos já saradas. Ou desencadear guerras com os nossos próprios filhos, colocados entre a espada e a parede. Mas afinal o que é que se passa? As crianças pequenas são oportunistas, manipuladoras, cruéis, ou este egocentrismo faz parte de um processo de desenvolvimento que os podemos ir ajudando a ultrapassar, mas não devemos ser sentidas como uma questão pessoal? Venha pensar connosco.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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18:26
“Este quarto não está desarrumado, está em transformação!”
Camas por fazer, toalhas e roupa no chão, secretárias onde aparentemente não se encontra nada, os quartos dos adolescentes põem os cabelos em pé à maioria dos pais — à maioria, porque também há miúdos arrumados e pais desarrumados. Como reagir? Fechar os olhos e, melhor ainda, as portas? Exigir que respeitem o espaço comum, e deixar que façam a gestão do seu quarto, sem grandes intromissões? Arrumar por eles parece às vezes a única solução, mas é difícil não cair depois na armadilha de assumirmos o papel de mártir que, no fundo, no fundo, é tirar dividendos da situação. As respostas não são fáceis, mas a verdade é que são muitas vezes as pequenas coisas que fazem transbordar o copo e infernizam a vida em casa. Entre nesta birra, faça a catarse das suas frustrações, saindo daqui mais leve, e com algumas ideias. Às vezes, só o humor permite vencer estas guerras, como no dia em que a Ana, em plena adolescência, pendurou na porta do quarto um letreiro que dizia “Este quarto não está desarrumado, está em transformação!”See omnystudio.com/listener for privacy information.
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11:19
Jovens e disfunção eréctil - Onde anda a educação sexual?
A avó ficou em estado de choque quando foi confrontada com a publicidade aos medicamentos para a disfunção eréctil e percebeu que os protagonistas são sempre jovens. Quis perceber o que se passava, e ficou a saber que em Portugal se vendem 70 milhões de caixas de Viagra por ano e os mais novos fazem parte dos seus consumidores. A culpa é, aparentemente, da ansiedade provocado pelas expectativas de um primeiro encontro, alimentadas por demasiada visualização de pornografia onde a ficção passa pela realidade. Mas será que eles sabem que nem sequer é o coito que dá mais prazer às mulheres, entre as quais há uma percentagem grande que se queixa de relações anorgásticas? Sim, esta Birra é para maiores de 18 anos, e acima de tudo um alerta: onde anda a educação sexual dos nossos filhos e netos? See omnystudio.com/listener for privacy information.
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12:43
Mães, cinco feitos de que se orgulhem!
As mães têm muito mais facilidade em culpar-se do que em aceitar que acertam muitas e muitas vezes. Neste episódio, a mãe/ filha provoca a avó/mãe, pedindo-lhe que diga cinco coisas que fez bem. E presta-se a enumerar as suas próprias coroas de glória. Oiça a nossa Birra e conte-nos as suas vitórias.See omnystudio.com/listener for privacy information.